sábado, 28 de março de 2009

Participar ou não da Hora do Planeta? Leia o estudo e faça sua escolha - ainda dá tempo!

Estava quase embarcando no meu próprio post de ontem, quando fui alertada pelo editor do blog Pensando Marketing (http://pensandomarketing.com), Marcos Dutra, para que revisse minha aderência à campanha A Hora do Planeta. Para isso, fui convidada a ler alguns artigos já postados por ele sobre o tema do gás carbônico em seu blog.

Não vou falar por mim, mas convidar os interessados a fazerem a mesma leitura que eu e refletirem, trazendo mais luz ao pensamento. Vale a pena ainda baixar o estudo original Nature, Not Human Activity, Rules the Climate, publicado no ano passado pelo The Heartland Institute, de Chicago, Illinois. Ele tem eco no Brasil em vários especialistas, cujos depoimentos podem ser lidos em http://pensandomarketing.blogspot.com/2008/12/mais-cientistas-contra-farsa-do.html.

Se ao ler este post, você já tiver apagado as luzes por uma hora, neste sábado, dia 28, não se arrependa. De qualquer forma, aproveite tudo o que a internet e as novas mídias colocam a sua disposição e apure, leia, esmiuce, busque informação. Saiba dos verdadeiros detalhes antes de abraçar qualquer causa que, ao final, pode não ser a sua, nem hoje, nem amanhã e nem nos próximos 250 anos. Vida longa e que a força esteja com todos nós! Bom fim de semana.

sexta-feira, 27 de março de 2009

A Hora do Planeta: ação impossível se não fosse pelas novas mídias

Um dos ensinamentos das novas mídias é o de que estamos em plena era da colaboração, do compartilhar por um mundo generoso. Longe de ser poesia, pieguismo ou proselitismo, é questão de sobrevivência. Gil Giardelli falou sobre isso há duas semanas, durante o evento Web Expo Forum 2009 e as dicas estão em outro post, mais abaixo. Há inúmeras ações como a que segue em curso, no mundo todo.

Pois bem. Há dois anos, num determinado dia de março, moradores da Sidney apagaram as luzes por uma hora. O ato viralizou e tornou-se A Hora do Planeta.

Pela primeira vez, o Brasil vai participar. Será amanhã, dia 28, às 20h30, iniciativa que envolve a ONG WWF-Brasil. Acompanhe como tudo começou e faça a sua parte, desligando todos os aparelhos da tomada, apagando as luzes por uma hora e acendendo as velas. Além de ajudar o mundo, você tornará esta hora romântica e reflexiva. Pense nisso!

Parece mentira...

Mas não é. A data escolhida pelo Supremo Tribunal Federal para julgar o recurso que questiona a validade do diploma de Jornalismo e, consequentemente, a regulamentação da profissão, é... dia 1 de Abril. É mole?

A boa notícia é que uma pesquisa publicada pelo Instituto Sensus, em 2008, revelou que a população apóia a luta dos jornalistas. 74,3% dos brasileiros são a favor de que para exercer a profissão, todo jornalista deve ser diplomado. Em Jornalismo.

Carta aberta aos jornalistas do Brasil


No dia 11 de março de 2009, fui convidado pelo jornalista Paulo José Cunha, da TV Câmara, para participar do programa intitulado Comitê de Imprensa, um espaço reconhecidamente plural de discussão da imprensa dentro do Congresso Nacional. A meu lado estava, também convidado, o jornalista Jailton de Carvalho, da sucursal de Brasília de O Globo. O tema do programa, naquele dia, era a reportagem da revista Veja, do fim de semana anterior, com as supostas e "aterradoras" revelações contidas no notebook apreendido pela Polícia Federal na casa do delegado Protógenes Queiroz, referentes à Operação Satiagraha. Eu, assim como Jailton, já havia participado outras vezes do Comitê de Imprensa, sempre a convite, para tratar de assuntos os mais diversos relativos ao comportamento e à rotina da imprensa em Brasília. Vale dizer que Jailton e eu somos repórteres veteranos na cobertura de assuntos de Polícia Federal, em todo o país. Razão pela
qual, inclusive, o jornalista Paulo José Cunha nos convidou a participar do programa.

Nesta carta, contudo, falo somente por mim.

Durante a gravação, aliás, em ambiente muito bem humorado e de absoluta liberdade de expressão, como cabe a um encontro entre velhos amigos jornalistas, discutimos abertamente questões relativas à Operação Satiagraha, à CPI das Escutas Telefônicas Ilegais, às ações contra Protógenes Queiroz e, é claro, ao grampo telefônico - de áudio nunca revelado - envolvendo o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás. Em particular, discordei da tese de contaminação da Satiagraha por conta da participação de agentes da Abin e citei o fato de estar sendo processado por Gilmar Mendes por ter denunciado, nas páginas da revista CartaCapital, os muitos negócios nebulosos que envolvem o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), de propriedade do ministro, farto de contratos sem licitação firmados com órgãos públicos e construído com recursos do Banco do Brasilsobre um terreno comprado ao governo do Distrito Federal, à época do governador Joaquim Roriz, com 80% de desconto.

Terminada a gravação, o programa foi colocado no ar, dentro de uma grade de programação pré-agendada, ao mesmo tempo em que foi disponibilizado na internet, na página eletrônica da TV Câmara. Lá, qualquer cidadão pode acessar e ver os debates, como cabe a um serviço público e democrático ligado ao Parlamento brasileiro. O debate daquele dia, realmente, rendeu audiência, tanto que acabou sendo reproduzido em muitos sites da blogosfera.

Qual foi minha surpresa ao ser informado por alguns colegas, na quarta-feira passada, dia 18 de março, exatamente quando completei 43 anos (23 dos quais dedicados ao jornalismo), que o link para o programa havia sido retirado da internet, sem que me fosse dada nenhuma explicação. Aliás, nem a mim, nem aos contribuintes e cidadãos brasileiros. Apurar o evento, contudo, não foi muito difícil: irritado com o teor do programa, o ministro Gilmar Mendes telefonou ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, do PMDB de São Paulo, e pediu a retirada do conteúdo da página da internet e a suspensão da veiculação na grade da TV Câmara. O pedido de Mendes foi prontamente atendido.

Sem levar em conta o ridículo da situação (o programa já havia sido veiculado seis vezes pela TV Câmara, além de visto e baixado por milhares de internautas), esse episódio revela um estado de coisas que transcende, a meu ver, a discussão pura e simples dos limites de atuação do ministro Gilmar Mendes. Diante desta submissão inexplicável do presidente da Câmara dos Deputados e, por extensão, do Poder Legislativo, às vontades do presidente do STF, cabe a todos nós, jornalistas, refletir sobre os nossos próprios limites. Na semana passada, diante de um questionamento feito por um jornalista do Acre sobre a posição contrária do ministro em relação ao MST, Mendes voltou-se furioso para o repórter e disparou: "Tome cuidado ao fazer esse tipo de pergunta". Como assim? Que perguntas podem ser feitas ao ministro Gilmar Mendes? Até onde, nós, jornalistas, vamos deixar essa situação chegar sem nos pronunciarmos, em termos coletivos, sobre esse crescente cerco às liberdades individuais e de imprensa patrocinados pelo chefe do Poder Judiciário? Onde estão a Fenaj, e ABI e os sindicatos?

Apelo, portanto, que as entidades de classe dos jornalistas, em todo o país, tomem uma posição clara sobre essa situação e, como primeiro movimento, cobrem da Câmara dos Deputados e da TV Câmara uma satisfação sobre esse inusitado ato de censura que fere os direitos de expressão de jornalistas e, tão grave quanto, de acesso a informação pública, por parte dos cidadãos. As eventuais disputas editoriais, acirradas aqui e ali, entre os veículos de comunicação brasileiros não pode servir de obstáculo para a exposição pública de nossa indignação conjunta contra essa atitude execrável levada a cabo dentro do Congresso Nacional, com a aquiescência do presidente da Câmara dos Deputados e da diretoria da TV Câmara que, acredito, seja formada por jornalistas.

Sem mais, faço valer aqui minha posição de total defesa do direito de informar e ser informado sem a ingerência de forças do obscurantismo político brasileiro, apoiadas por quem deveria, por dever de ofício, nos defender.

Leandro Fortes
Jornalista
Brasília, 19 de março de 2009

quinta-feira, 26 de março de 2009

Ciclo Comunicar Educação movimenta semana no portal Nós da Comunicação


Durante toda esta semana, o portal Nós da Comunicação (www.nosdacomunicacao.com) está se dedicando ao Ciclo Comunicar Educação. O objetivo é esmiuçar as iniciativas educacionais e o impacto no cotidiano do profissional de comunicação e nas empresas.

O assunto tem tudo a ver com o processo de discussão pelo qual passa o Curso Superior de Jornalismo em todo o Brasil. Mas há outros motivos pelos quais ele foi escolhido, e quem explica é Vanessa Aguiar, diretora executiva do portal. "O Brasil é hoje o segundo país do mundo em quantidade de faculdades de comunicação. Falar da Educação desses profissionais que todos os anos ingressam no mercado, bem como da atualização constante de quem já está colocado, é o grande objetivo deste Ciclo Comunicar, que também vai enfocar um outro e fundamental aspecto: o papel da comunicação na Educação formal e informal”.

Chat com Caio Tulio Costa

Uma experiência fantástica deste Ciclo foi o chat, na última terça-feira, com o jornalista e consultor Caio Túlio Costa, ex-ombdusman da Folha de S. Paulo e diretor dos portais UOL e IG. Ele conversou sobre ‘ética, jornalismo e nova mídia’, temas do livro de sua autoria e publicado pela Jorge Zahar Editor.

Costa, por exemplo, defende curso técnico de pós-gradução, de dois anos para qualquer cidadão que se pretenda jornalista, seja ele de qualquer área - exatas ou humanas. Afinal, ele vem de uma geração de talentos jornalísticos que não passaram pelas faculdades. Vale a pena conferir o que rolou do papo, diretamente de Nova Iorque, assessorado pelo jornalista Caio Blinder, segundo o próprio Costa fez questão de frisar, em http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=401&tipo=A


Colaboração ao MEC vira artigo

Agora, ficará imortalizada minha defesa ao diploma e ao ambiente universitário como local onde se aprende mais do que simples técnicas para escrever bem. Pois a internet e as novas mídias permitem viralizar e perpetuar o que se escreve e minha contribuição, repassada a amigos e jornalistas, visando mobilizá-los a individualmente colaborar com a consulta também, gerou o convite para editá-la e transformá-la em artigo. Está lá, em http://www.nosdacomunicacao.com/panorama_interna.asp?panorama=106&tipo=G

Quem somos "Nós da Comunicação"

Lançado em 2008, o portal de comunicação corporativa "Nós da Comunicação" é um espaço de acesso ao conhecimento estruturado, onde mais do que espectador o usuário "é um construtor, multiplicando tendências, reflexões, teoria, prática, relacionamento, carreira, produtos e serviços que facilitam a vida profissional e corporativa". A idéia do portal é de compartilhar conhecimento de forma transdisciplinar, com visão holística e pensamento sistêmico. Publicado pela Casa do Cliente 360o, ele tem um Conselho Consultivo formado por mais de 20 pessoas, cinco diretores e mais outras quase 30 pessoas envolvidas em sua concepção, arquitetura e conteúdo, colaboração, consultoria jurídica etc.

segunda-feira, 23 de março de 2009

II Digital Media Conference: Rodrigo Cogo foi e entrega aqui todo o conteúdo


Rodrigo Silveira Cogo é um RP nato e, como ele mesmo se apresenta no twitter, um apaixonado pela interatividade da internet. Mas é conhecido mesmo por ser dono de um dos espaços mais lidos pela sua tribo e a de vários colegas jornalistas como eu.

Inicialmente enviado como newsletter, o Mundo RP (www.mundorp.com.br) virou um megaportal para todos aqueles que querem saber sobre a área de Comunicação, interatividade, novas mídias etc. E Rodrigo Cogo sabe usar tudo isso com maestria – vale a pena conferir.

Sua marca é simplesmente a cara dele. Conhecemo-nos, claro, virtualmente, quando lancei minha coluna “Por dentro”, em 2003, no antigo site da vlce, minha primeira marca. Hoje, somos colegas no Jornal da Comunicação, da Mega Brasil (www.jornaldacomunicacao.com.br) para onde ele escreve também – e com muito mais frequência que eu. Antes do Web Expo Forum 2009 (www.webexpoforum.com.br), que ocorreu na semana passada, ele esteve no II Digital Media Conference, também realizado em São Paulo, desta vez pela Corpbusiness.

Como o assunto tem tudo a ver com nossa praia, aqui vai o lide do que rolou por lá. Quem tiver mais tempo, pode conferir o material completo em http://www.mundorp.com.br/cobertura-digitalmedia2.asp.

Mídias sociais – o que os empreendedores precisam saber

• O Brasil é o quarto país onde as pessoas mais lêem blogs, há 80% de penetração de redes sociais entre internautas de qualquer idade e já foram registrados mais de 50 milhões de twitters, o potencial deste tipo de canal interativo é grande.
• Segundo o Nielsen Report, o tempo de navegação em redes sociais tem crescido a uma taxa três vezes superior a outros espaços online, sendo que 2/3 da população mundial da internet já visitaram redes sociais, e, portanto, seu uso supera o email.

Guilherme Gomide, diretor da Mídia Digital:
1. A “social media” é como um conjunto de interações e diálogos que acontecem dentro de determinadas plataformas: leitura e comentários em blogs, sistemas wiki, games, bookmarking, micro-blog e os conhecidos sites de comunidades.
2. Para atuar aí, ele sugere participar e entender as pessoas e seus comportamentos e, então pensar em exposição da marca ou realização de buzz junto a outros eventos e campanhas. É importante:
• Identificar formadores de opinião,
• Procurar visibilidade em sistemas de busca e
• Sempre pensar na melhoria dos relacionamentos.
• A idéia é ouvir para dialogar, entender e agir.
• Para ele, o sucesso crescente do Twiter deve-se aos seguintes aspectos:
- possibilidade de integração com outras redes sociais,
- é fonte de pesquisas rápidas,
- permite acompanhamento de tendências e de notícias rápidas variadas,
- é um canal para divulgação de ofertas e exclusividades.

Essio Floridi, gerente do Yahoo Brasil:
1. Com a vida cada vez mais integrada à internet, é inegável a influência direta exercida pelas mídias sociais nas vendas.
2. O consumidor adota processos de decisões de compra pouco ou nada lineares nestes espaços.
3. Os usuários têm círculos sociais mais amplos, comentam sobre suas compras com mais pessoas e influenciam mais consumidores.
4. As informações não-oficiais debatidas nas redes sociais são tão ou até mais relevantes que os sites de marcas.
5. Se antes as pessoas se comunicavam e encaravam a internet como ferramenta para executar tarefas e para diversão, hoje elas socializam e fazem todo o gerenciamento de suas vidas pela rede.
6. As redes sociais são um estoque de conhecimento, está em seu DNA a experiência, a obsessão e a comunicação.

Alexandre Canatella, CEO da Cyber Cook e Cyber Diet:
1. A pulsação da bidirecionalidade é o centro da internet, num tempo de mudança baseado na coletividade e no compartilhamento.
2. Pesquisas apontam que 65% dos adolescentes possuem perfil em redes sociais, sendo que os adultos atingem 35% (num índice que quadruplicou entre 2005 e 2008).
3. Existe uma associação direta de redes sociais com os jovens.
4. Crianças foram absorvidas e geram renda:
a. o Clube Penguin tem 17 milhões de crianças cadastradas com uma taxa de US$ 9 por mês,
b. a Barbie Girls tem 5 milhões de cadastrados com uma taxa de US$ 5 ao mês.
5. 52% dos internautas brasileiros lêem blogs, com a terceira maior freqüência de atualizações no mundo, atrás somente da Coréia do Sul e da França, respectivamente. (Por Rodrigo Cogo)

Juliano Syper lança livro e entrega o jogo de como o escreveu e o lançou em apenas 45 dias - tudo via internet



O consultor na área de mídias sociais, blogueiro, autor do livro Conectado e um entusiasta declarado das tecnologias de comunicação para a colaboração em rede, Juliano Spyer, acaba de lançar seu mais novo livro - Para entender a Internet. Mas claro, além de fazer um agá sobre o livro, que qualquer um pode baixar de seu blog (o link está mais abaixo), a intenção deste post é a de convidar os leitores a lerem o seu post sobre o processo de criação deste segundo liro. E, por que?

Porque ele dá todas as dicas de como este segundo nasceu. Ele foi totalmente criado sob os auspícios da era cibernética, ou dentro da nova ordem caracterizada pela colaboração em rede, nas mídias sociais. Assim que der um tempinho, vai lá, porque você vai se surpreender: http://www.naozero.com.br/making-off-para-entender

Porque eu defendo o diploma - por José Trindade Célis



Mais um colega abre a alma e diz o porquê da defesa ao diploma de Jornalismo. É José Trindade Célis, que conheço de coberturas que fiz dos Encontros Estaduais de Jornalistas em Assessorias de Comunicação, promovidos pela Comissão de Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo. Desde então, temos sempre mantido contato, nos encontrando cá e lá em eventos de tecnologia, sempre buscando não nos perder no meio da correria do dia a dia - o meio virtual ajuda muito. Como ele ainda não se rendeu aos blogs, coloca à disposição seu e-mail para contato: gallarin@uol.com.br

Primeira razão: sou jornalista formado por vocação, paixão, necessidade e outras coisinhas menores, mas de grande valor. Meu diploma foi conquistado com muito suor, luta e trabalho, porque venho de família humilde. Desta forma vejo esta discussão sobre diploma ser estéril por outro ângulo: quantas universidades, faculdades particulares existem no País? Por que seus donos, proprietários não fecham definitivamente as suas portas para a cadeira de jornalismo na grade curricular dos seus cursos de comunicação social? Quantos professores, funcionários, estão envolvidos na questão? Por que não demitem todos? Porque investem milhões de reais na divulgação de cursos de jornalismo? Por que tanto trabalho, horas perdidas pelo do MEC na preparação de leis normativas para a legalização, funcionamento da profissão de jornalista? Por que o Ministério do Trabalho também tem trabalho em legislar, fiscalizar essa profissão? Por que a imprensa em geral vive dando ênfase à questão da validade ou não, se existe uma legislação federal que a regulamenta?

Você sabe por que ninguém me responde estas questões? Porque - com raras exceções - a totalidade da imprensa que luta contra a validação do diploma tem grandes interesses econômicos; não querem pagar salários dignos de uma bela profissão; atrasam de propósito os pagamentos, salários; não querem pagar encargos sociais (FGTS, INSS) impostos federais, estaduais, municipais também e, sobretudo, não são profissionais do ramo. Vivem ladeados por profissionais bajuladores, gananciosos, traidores que não querem perder suas "boquinhas" dai defendem a extinção sumária do diploma. Penúltima razão: por que a carreira de Relações Públicas (assim como engenheiros, médicos e outros) pode ter registro legal e Conselho Federal e a categoria dos jornalistas não pode? Agora a última razão: por que as empresas somente aceitam jornalistas PJ – pessoa jurídica? Porque pagam remunerações irrisórias para os PJ?

Por essas e outras tenho a honra de dizer: sou jornalista formado (Casper) e legalmente! Por isso defendo a manutenção da obrigatoriedade do diploma! José Trindade Célis – MTB- SP 18.518 – MS- 14.024