segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Vany L., hackeada e arrependida...

...mas, cada vez mais, superligada! E, aviso aos navegantes... meu tempo de mídias sociais vai diminuir, porque, como mera mortal, voltarei para as filas de banco. Eu e... de repente, grande parte da torcida do Corintians, Flamengo, Fluminense, São Paulo... e outras tantas Brasil afora... será? Com aquela cidadezinha da Itália optando por viver uma vida nos moldes medievais... do jeito que a coisa anda... quem sabe?




Poderia ser como um slogan do Olivetto. "O primeiro, a gente nunca esquece." Mas tem, mesmo, gosto do fel da violência terrorista que marca o século XXI. O da invasão total e, pior, meio consentida, porque, não importa a quantidade de blindagem que eu tivesse instalada em meu computador, eu permiti acontecer.

Ainda não sei se este será meu último post do ano, mas que sirva para exemplo de quem parou para estudar, leu, deu dicas e... errou. Com jeito de idiota, fico me perguntando, tal qual um pai (uso genérico, já que aqui, pode referir-se a uma mãe também) impotente ao ver seu (sua) filho(a) fazendo escolhas diferentes das que ele(a) por anos tão esforçadamente tentou inclutir com valores, conversas, papos-cabeça... "Onde foi que eu errei?" "Qual e de onde veio o link errado que abri, fazendo este hacker ter acesso a senhas tão preciosas?" "Que porta deixei entre-aberta?" "Houve permissividade? E se houve, o que este hacker conhece de mim a ponto de me fazer levar a abrir seu link?

Se tivesse as respostas a estas perguntas, eu não teria sido vítima. Mas, certamente, abrir links a partir de agora será atitude muito mais pensada e, via de regra, feita da forma mais complexa que houver, especialmente de gente estranha.

Aos sociólogos e psicólogos de plantão... um pedido - que estudem o fenômeno e escrevam sobre ele. Porque vou buscar referências e trabalhar em dicas. Se não aprendi por amor, mas pela dor, posso, na qualidade de formadora de opinião para quem me segue, escuta ou lê, no mínimo, por questão de compromisso, mais do que repassar a experiência, informar sobre como evitar cair na armadilha.

Por hora, fica apenas o alerta de que:
Não se deve aceitar provocações (seja sobre futebol, política ou o que for.
Muito menos, sem pensar, abrir links para cair num buraco negro que, inicialmente possa parecer apenas uma brincadeira de momentum. É aí que o bicho pega.
Manter seu computador blindado com o anti-vírus atualizado e fazer DIARIAMENTE uma atualização dos pacotes anti-vírus é fundamental. Procure, pouco antes de desligar a máquina, colocá-la para a checagem completa do sistema... Antes das mídias sociais uma vez por semana era suficiente, mas agora, é questão de vida ou vida.
Vale categorizar seus amigos no Facebook, sim, e saber quem tem acesso a informações suas sobre endereços, telefones, e-mails e outros dados que podem ser interessantes para alguns, mas muito pouco relevantes para a maioria.
Focar no que você posta nas redes e evitar abrir demais sobre sua vida pessoal, o que é default, mas nunca demais repetir.

A lista pode ser ainda mais extensa, mas acho que estes já são cuidados eficazes. Numa era em que tantos aplicativos trocam informações suas entre si, a privacidade foi literalmente para o escambau, se a gente não se cuidar, ninguém o fará por nós... é como marketing pessoal, só que... ao contrário. :S #weirdo! Você alguma vez imaginou ter que fazer isso o tempo todo? Fica a provocação...

(imagem retirada do site: http://www.bramjnet.com)

3 comentários:

havaianomaniacos disse...

Uma alternativa é usar sistemas operacionais menos visados que o windows, já que o sistema é o mais visado, por ser muito utilizado.
Te muita coisa boa por aí e "digrátis", uma alternativa que eu tenho aqui coexistindo em harmonia com meu windows é uma distribuição linux chamada ubuntu.

havaianomaniacos disse...

Vany, dê uma olhada em... http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/linux-vs.-windows-semelhancas-e-diferencas/15305 bjos

Unknown disse...

Nossa, grande reflexão sobre um problema a que todos nós estamos sujeitos a qq momento. Mas com certeza não somos nós que estamos erradas, "eles" é que estão a cada dia mais e mais "eficientes" sua criatividade parece não ter limites, e penso sempre no quanto isso seria bom fazendo o bem...Um grande abraço Nilce

Ah tenho fama de assustada, de fazer tempestade em copo dágua sobre esse assunto, e costumo avisar as pessoas cujos perfis me parecem apresentar algum risco...