sexta-feira, 12 de março de 2010

Testando um gosto diferente de bloggar: se a opção vem até você, por que não?




Uma das primeiras promessas da web semântica envolve a conversa entre os computadores – quando programas buscam traduzir suas linguagens e interagem entre si. Assim, Facebook conversa com Twitter, que aceita o caderno de endereços do Plaxo e assim por diante. Por causa desta característica, ela também foi chamada de Web 3.0, porque seria uma evolução do estágio da Web, ou das redes sociais, depois da Internet ter passado pelo primeiro, considerado o mais engessado.

Naquela época, os portais, por mais coloridos e cheios de imagens, eram meros painéis de informação sem interação alguma que não se limitasse a clics para mudanças de páginas de conteúdo. No máximo, o usuário poderia interagir com o espaço visitado por meio de uma página de fale conosco. E sabe-se lá quando poderia receber uma resposta via e-mail, se é que receberia, de fato.

Daí veio a revolta dos consumidores – preconizada pelo Manifesto Cluetrain, algo como aquele outro livro de George Orwell, o dA Revolução dos Bichos. Agora poderosas, as pessoas comuns, até então plebeus no mundo da comunicação, tornaram-se os verdadeiros "produtores de conteúdo", os chamados prosumers, assumindo as rédeas de uma troca de informação em massa nunca antes vista. Comunicação em nicho, em lateral, em círculo, em mão-dupla – comunicação global, ampla, total e irrestrita. O que se estabeleceu com as tecnologias amigáveis que tornaram o ambiente da internet "conversativo" mudaria, "para sempre o curso da história", diria Gilberto Gil, como um feito de Super Homem. E foi mesmo fruto do homem - Nascia a Web 2.0.

Em fração de anos, passamos agora a viver a Web 3.0. Neste novo estágio, além das pessoas falarem entre si, as plataformas se comunicam. E este post, foi criado assim, de chofre, fruto deste deVANYeio aleatório e não medido. Estava fazendo outra coisa, quando o Microsoft Word 7 se apresentou como opção para se linkar ao meu blogger, oferecendo-me uma nova alternativa. Então, pensei, por que não tentar?

Com os programas cada vez mais interativos e falando entre si, outras oportunidades de escolha dos fregueses, de bloggar, twittar, de manter suas preferências sobre como lidar nas redes sociais abrem-se para as pessoas. Se na rede social concreta, a de carne e osso, temos o poder de escolha sobre que roupa vestir, que tipo de carro adquirir, que caneta usar para assinar nossos cheques, por que também não teríamos diferentes opções e ferramentas para usar em nossas redes sociais? Por isso, somente no Twitter temos o Twitter do IE-8, o Power Twitter do Firefox (Mozilla), o TweetDeck, a plataforma para se fazer download, que permite além de gferenciar várias colunas ainda outras redes, como Linked In, Facebook e Twitter numa só tela, sem falar do Seesmic e de tantas outras, para Blackberries, Ipods etc..

O mundo não deixou de caminhar da mesma forma, no mundo real, e agora, no virtual. Muda-se o ambiente, mas o ser humano – consumista, exibicionista, viciado num novo gadget, modinha, no mais novo design, na hashtag do momento, continua o mesmo. Até "os cabelos podem não ser os mesmos, e nem a voz, como se falava num comercial de shampoo de priscas eras". Mas na essência, o que muda, é o gosto pela coisa diferente de se fazer a mesma coisa em ambientes novos. Alguém duvida?