segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Pto de Contato Jardins inaugura semana de palestras: hoje - O futuro da Comunicação



Hoje, o Pto de Contato inaugura oficialmente seu segundo espaço, localizado nos Jardins, depois da festa, realizada no último dia 30, cujas fotos restantes continuo postando, porque foi bem bacana!

A semana será dedicada à discussão de temas ligados ao empreendedorismo, uma vez que um local de coworking se dispõe a agregar conhecimentos e gerar novos empreendimentos.



Hoje, dia 4 de outubro, o tema é o Futuro da Comunicação. Quem vai palestrar é Otávio Dias, idealizador da REPENSE, com um modelo de negócios diferente, multidisciplinar. As palestas são gratuitas e serão antecipadas com um welcome coffee. Mas, quem não puder ir poderá também acompanhar cia streaming. Basta clicar aqui.

Para acompanhar os demais assuntos, acesse diretamente o site do Pto de Contato.

domingo, 3 de outubro de 2010

Coworking: receita para relaxar a tensão do mercado de empreendedores sozinhos



E, dependendo do local, até com banheira na varanda...

Conceito bacaninha, descolado e visando a criar novos tipos de redes sociais ou nodos de rede como explicado em uma das apresentações de @augustodefranco dos novos fenômenos sociais horizontais que começam a surgir, de forma a gerar ideias, produtos, serviços e modelos de a humanidade interagir e se refazer é o coworking.

Esta alternativa surge como uma espécie de solução para quem trabalha há muito tempo no esquema de home-office e, de repente, percebe-se sozinho e com necessidade de interagir com outras mentes criativas. Mais que a união de pessoas que trabalham em um mesmo espaço, tem por objetivo ser uma encubadora de novos empreendimentos, parcerias etc. Por que? Inegavelmente o ser humano é social. Não adianta querer viver como ermitão. Fora o papo na hora do café, é indispensável trocar sobre outros assuntos, sem falar em participar de seminários, eventos etc.. E isso vai além do relacionamento virtual em #twitter, #Facebook, #Orkut etc..

Vejo com muito bons olhos a chegada, ainda que tímida, deste esquema de criar um novo mercado. A razão? Frases como a que meu filho trouxe cerca de um mês atrás: "Mãe, pessoas como você, que trabalham em casa, pertencem à economia informal, né?" "Desenvolva", respondi-lhe. Antes tivesse ficado quieta (rs!):

"Vocês não têm carteira assinada; têm empresa. Mas, se a concorrência é grande, vocês fazem muitas propostas. E na hora de fechar negócio, como quem vence é quem tem o menor preço, nem sempre vocês têm trabalho. E se vocês trabalham por jobs e isso quer dizer por tempo determinado, se os próprios clientes não querem pagar, mesmo tendo contrato (sim, ele ouve conversas ao telefone e participa de vários eventos - e porque trabalho em home-office!) então, vocês, mesmo sendo empresários do setor terciário, na verdade, nem estão na economia formal, correto?"

Claro que a esta visão seguiu-se uma megadiscussão. Busquei explicar que os livros usados hoje, na tal 7a. série/6o. ano para geografia econômica não explicam o que aconteceu com os empregos, com a terceiração, a quarterização, a quinteirização ou a questão dos caríssmimos impostos que há anos todo empreendedor no Brasil paga, num campeonato do qual o País deveria se envergonhar pela proporção inversa do que entrega de benefícios à população e blábláblá. Meu filho quis comparar-nos empresários de home-office por opção (nunca quis ter uma empresa de funcionários, mas ser fornecedora do conhecimento apreendido ao longo dos anos de estudo e prática como jornalista atuante e praticante de Comunicação Empresarial) a eletricistas ou "bombeiros" de ocasião - destes que vêm em casa consertar a pia, que fazem seus bicos, os "maridos de aluguel".

Dada a visão deturpada ensinada na escola, que não tem lugar para nos apresentar, apesar da realidade nos fazer esbarrar em eventos quase diários, procurar por locais de coworking, que possam, no meio desta questão até gerar novos negócios ou produtos, juntando expertises em empresas novas, soa como música ou a formação de um time de pessoas que apenas nunca se conheceram e passaram a frequentar o mesmo clube.

O Pto de Contato


Este foi o sentimento que me levou a ir para a festa de inauguração do novo espaço do Pto de Contato, na Rua Augusta, 2690, no 3o. andar da Galeria Ouro Fino - na chamada Laje. O local vai virar must. Além das 53 posições de trabalho e das duas salas de reunião, o charme fica na super área livre que tem nada menos que... uma \o/ banheira! Na foto, as anfitriãs, Fernanda Martins, mulher do sócio André Martins, Fernanda Nudelman Trujilho e eu.

A festa estava rolando há mais de duas horas e bombando. Tipo descolada mesmo, com banda ao vivo, balcão de bebidas com barmen, yakissoba servido em porções individuais, a banheira funcionando como geladeira das latas de cerveja e, no banheiro, supermaneiro, um cartaz sobre uma parceria muito diferente aqui. A Renova, conhecida empresa de papéis descartáveis da Europa, está apostando numa tendência que virou mania lá fora: o papel higiênico colorido, customizado nas cores do cliente.




Este foi um dos mimos que os convidados puderam levar para casa. Um luxo complementado com um pacote de lenço de bolsa também colorido e uma placa de imãs com palavras descartáveis para lembrar de coisas importantes do dia-a-dia do empreendedorismo que, a partir de amanhã e durante toda a semana de 4 a 7 de outubro, passa a ser mote de palestras para inaugurar o espaço. Tudo de graça, para promover este novo local que promete fazer a cabeça de quem já tem seu negócio, quer crescer e, preferencialmente, num espaço gostoso, com gente criativa, de mente aberta, sem caretices e, na minha modesta opinião, sem comentários baixo-astral como o que meu filho soltou e que definitivamente soou como um belo tapa na cara! Porque, alguém, no auge dos seus #enta, depois de ter crescido em plena #ditadura, passado por quase 10 pacotes econômicos, vivido o movimento das #Diretas Já, votado no primeiro presidente eleito do Brasil e também no seu #impeachment, entre outros momentos cheios de emoção, inclusive os de #trabalho... merece?