terça-feira, 27 de setembro de 2011

Extra, extra: "meu" segundo livro acaba de chegar

Aê, gente bacana que me lê, me aguenta em deVANYeios tecnológicos, pessoais, artísticos etc.. Como não poderia deixar de ser, eu tinha que vir aqui  pra contar a novidade e comemorar. Chegaram, finalmente, os meus exemplares deste segundo livro para o qual trabalhei, agora na condição de organizadora. O primeiro, pra quem perdeu o post, foi este aqui.


Queria ter tido uma ideia mais ampla do processo de edição e distribuição, mas tendo entregue meu trabalho, parti para o fechamento do meu evento, o #Circuito 4x1- São Paulo, que se tornou Trend Topic no Brasil pelo dia todo e, por minutos, mundial. Infelizmente ambos, o Fórum 2011, do Ecommerce Brasil, onde ele seria "lançado" e o meu, aconteceram no mesmo dia, há exato mês, dia 27 de agosto. Por isso, perdi a "festa". 


Não tenho nenhuma noção sequer sobre o livro. Sei que  ele  foi entregue como presente a quem participou do  Fórum 2011, que reuniu a nata do Ecommerce do país. Também não sei se será colocado à disposição para ser baixado, comprado... Seja o que for, aprendi muito com mais esta experiência.  E pra dar a verdadeira noção do que foi, segue aqui o que está lá, escrito na abertura. 


Mais que um trabalho, aprendizado e diversão
Organizar este livro foi mais que um trabalho; um misto de aprendizado e diversão.  Passado um primeiro e mais demorado desafio auto-imposto de “conhecer” virtualmente cada um dos brilhantes profissionais envolvidos nesta aventura de escrever sobre um mercado em franco e inexorável progresso, as atividades seguintes foram pontuadas por descobertas, risos, preocupações e até insights sobre minha própria experiência como prestadora de serviços online.
Antes de mexer em cada texto, fiz questão de apurar um por um em sua rede profissional (Linked #in) ou no Faebook, quem era a pessoa por trás do texto. Talvez tenha ficado aí a dica de como tornar mais simples o processo de editar textos de outrem, do que apenas ir passando a navalha. Vivendo e aprendendo, sempre!
O que destaco é que cada vez mais a internet, cujos poderes nem a mais vã filosofia pode explicar, integra mundos diferentes, reduz fronteiras e aproxima interesses.
Apresentada a detalhes e nuances do mundo de comércio eletrônico em histórias vibrantes, engraçadas ou textos-relato sérios e didáticos, a outra maior dificuldade foi, uma vez negociada a forma de apresentar o livro, com textos mesclando-se entre os vários assuntos ligados ao tema, escolher qual começaria (#OMG) e como fazer a divisão.
Nesta tarefa foi que descobri a simpatia e a versatilidade profissional da jornalista Rina Noronha, cujas reuniões virtuais, impostas pelo fato de residirmos em diferentes cidades, foram a segunda melhor lembrança que levarei desta experiência. Trabalhar com quem você nunca viu – e de forma virtual - pode ser por si só um estresse, mas não foi o que aconteceu.  Com seu “Ei, Vany”, vocativo capixaba, talvez, ela soube me cativar e por isso também o trabalho fluiu gostoso.
Não é todo dia que acontece de você ficar responsável por organizar um livro; mas a experiência foi muito gratificante. Espero que valha especialmente para que este primeiro livro de contos sobre o mercado eletrônico brasileiro possa ser a ponta de um iceberg sobre este ambiente tão dinâmico, cheio de detalhes de forma, cor, conteúdo, tipo de entrega, mas sobretudo, relacionamento; a base de tudo o que sempre fizemos, não importa a plataforma. Obrigada ao iMasters pela oportunidade, beijo carinhoso na Rina Noronha e no Baeta e boa leitura.
E, last but not least, não poderia deixar de agradecer aos amigos Oscar Ferreira (@kakamachine) & Daniela Melo (@danimelo), além do meu filhão, a quem quero muito que a leitura deste livro seja um mapa da mina, ele, que é Daniel também. Pelas horas investidas na dedicação full time ao projeto que, não raro, me deixaram com cara de #perdoaafaltadetempo, pela indicação do meu nome ao Tiago Baeta, pela confiança depositada ao acreditar que o trabalho paralelo não impactaria na sociedade em franca gestação ... enfim; sem mais delongas, #valeu e está valendo! Vocês três são #tudodebom!
Vany Laubé. Jornalista, sócia da + Mosaico Negócios & Comunicação e colaboradora permantente da Mega Brasil 
Ainda falta lançar um livro só meu! Ele até já nasceu, mas está na gaveta; o conteúdo, toda vez que abro para revisar, acaba sendo mexido. Já nem faço mais promessas, melhor acabar e um dia lançar e voltar aqui pra dividir com vocês de novo. Será que rola? #oremos

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O que é necessário para ser estrategista em #SM

A partir de hoje, o blog passará a ter mais informação e menos opinião. Afinal, "rata de internet", sei que uma de minhas melhores habilidades é fazer boas pesquisas para encontrar conteúdo estratégico.

Com tanta novidade rolando por aí, contada de tantas formas diferentes, nada mais apropriado que usar este espaço de comunicação e informação eclético para dividir - com agora meus 200 leitores -  o que de mais bacana encontrar em minhas buscas para estudos e análises - que não páram, não importa a atividade na qual esteja enfronhada.

Como o infrográfico é uma das formas mais completas e bacaninhas de estudar, porque alia um visual criativo com um texto dinâmico e curto, começo com este. Ele resulta de dados tirados do Linked In em ofertas de empregos postados para a área de #SM (mídias sociais)) e um relatório do Altimeter Group.

A fonte primária foi o meu próprio jornal, desenvolvido a partir de tweets e posts dos meus #twigos, o  "The + Mosaico Daily", sobre o qual postei no blog empresarial e é uma das primeiras referências de minhas leituras diárias.  Depois de passar pelo infográfico, você ainda vai dizer que as mídias sociais são bobagem, gratuitas e desenvolvidas por gente sem noção? #pensenisso


[INFOGRAPHIC] http://on.mash.to/roWark

domingo, 25 de setembro de 2011

SMW-SP: gostinho de quero+


Passada a semana em que aconteceu, simultaneamente, em importantes capitais, o Social Media Week deixou no ar um gostinho de quero +.  

Para mim e para algumas pessoas que cá e lá comentaram, o SMW-SP pecou. Mas, por que, se o Lucas Couto e demais curadores reuniram gente #tudodebom #salvesalve, como costumo me referir em rede ao que gosto muito?

Alguns pensamentos provocadores e ou percepções. 
  • A maioria de nossos especialistas não teve tempo para deslanchar em novidades, e, por isso, não saiu do lugar comum: o que mais se ouviu foi o Lucas dizer “estamos estourados de tempo”.  Mentira?
  • Poucos conseguiram realmente ensinar a quem se dispôs a ir pessoalmente a um local longe para aprender: foi raro ter um momento em que números decorrentes de respostas do dia a dia vivido por agências, empresas de monitoramento, clientes etc. foram apresentados. Há exceções, mas - reforço - raras.
  • O exercício de achismo - apenas para gerar reverberação no twitter - foi demasiado, especialmente nos debates.  
  • Enquanto isso, assuntos como geolocalização, o uso de infográficos, o jornalismo online e o jornalismo-cidadão comparados às mídias sociais, a revolução que os tablets têm causado no dia a dia de consumidores, agências, empresas, ou seja, outros e não menos importantes temas envolvendo a comunicação, em geral, passaram batido.
A crítica estende-se também a quem investiu no SMWSP. Será que faltou grana para, a exemplo do que se viu em Bogotá, na Colômbia, termos, pelo menos, alguém de fora? Eu acho que nem precisaríamos de alguém de fora, porque temos talento de sobra aqui, o problema foi tê-los no palco com tempo para passar mais que uma experiência de eu acho isso e aquilo, mas novidade ou de pensamento novos para outros reverem suas estratégias e/ou aprenderem a criá-las. 

O fato é que não sou somente eu que tem comentado o fato de que os eventos de mídias sociais aqui estão cada vez mais repetitivos, sem sair da caixa e, pior, tornando-se um ambiente de uma tribo. Se as mídias sociais são um ambiente em constante #beta, se o brasileiro é um dos povos mais criativos, tudo isso ficou a dever nesta edição do SMWSP.

O que houve? Acabaram as novidades? Somos menos empreendedores que americanos e europeus, e, por isso, não tivemos a mostrar de realmente novo? Mesmo sem uma atração internacional para fazer um contraponto – até porque não precisamos disso - não houve quem pudesse ser comparado aos performáticos Gil Giardelli e Graça Taguti, que literalmente fazem a diferença em qualquer evento.

Institutos de pesquisa colocam o Brasil numa posição de relevância quanto ao uso das mídias sociais. Mas já perceberam como? Na qualidade de usuários e ainda, barulhentos, sem força para realmente emplacar uma revolução, por exemplo, como fizeram os ingleses nos ataques de agosto, ou ainda antes o leste europeu em massa contra as ditaduras locais.

Somos mesmo - ao que parece - revolucionários de sofá. E mesmo eu incluo- me na categoria. Afinal poderia ter voltado lá e twittado diretamente do evento, como fiz no primeiro dia? Mas, não: acabei fazendo-o ainda mais, mas relaxada em minha poltrona, eventualmente mudando para o escritório. Desencantei-me com a sistemática, a forma de apresentar etc., e não me levantei do sofá para voltar no dia seguinte. Nem por isso deixei de interagir com seu conteúdo, retwittando o que achava importante, ainda brincando com uma ou outra figura, parabenizando os vencedores do prêmio Epic e provocando outros. Mas e daí?

Passados três anos do boom deste novo movimento no mundo dos negócios, e hoje, após a terceira edição do SMWSP, só posso lamentar nossa posição de colônia neste latifúndio. Ainda vamos gramar muito para mostrar a diferença que poderíamos. Pior, tenho certeza de que sobram cases brasileiros de sucesso que poderiam ser apresentados de forma mais brilhante, para ajudar a explicar e ensinar o que se deve ou não fazer para se dar bem nesse ambiente, e mais gente, de valor e diferente das "sempre as mesmas". Se as mídias sociais são a sociedade em dolby surround, onde estão nossos verdadeiros especialistas e suas maravilhosas ações para fazer a diferença e compartilhar conhecimentos? (Imagem: http://bit.ly/one5Hk)