segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A convergência, os e-mails e as previsões sobre o fim do mundo. E agora, José, qual é a sua praia?


Imagina! Chego de férias de onde sequer podia fazer ou receber ligações via celular (sem qualquer estresse sobre abstinência de internet e outros tipos de contatos), e, em apenas 10 minutos de uma rápida corrida pelos e-mails e Facebook me deparo com, pelo menos, três novidades valiosas para um boletim, um texto no blog, comentários...

Percebo o quanto, em segundos, sou capaz de retomar o contato e os posts interrompidos e, ainda mais, o quando torno-me, assim, polinizadora de inform(ações) –  tomando partidos, categorizando-me dentro do vasto espectro de temas e posições que nos fazem pluripartidários (ou não!), ao dividi-las com meus grupos no Facebook, junto a blogueiros, twitteiros, pessoal do Linked In, Skype... (está tudo cada vez mais conectado, #nénão?) e gente com quem troco... Ao  disseminar, divulgar e opinar torno-me agente político que, queiramos (ou não), é resultado inexorável de cada postagem, de cada curtição, de cada comentário.

Mais uma vez, fica óbvia uma recente atualização que fiz do conteúdo de um dos mais conhecidos bordões criados pelo imortal Antoine de Saint-Exupéry.  “Tu de tornas eternamente responsável por aquilo que postas”. E volto a pensar que a paráfrase em si não aconteceu por acaso – permitindo, somente aqui, abrir mais um parêntesis sociológico sobre as necessidades de afeto e compartilhamento de todo ser humano... somos seres sociais, nos responsabilizamos pelas coisas se temos consciência de nossa existência, queremos ser cativados e - também - pelo que falamos, escrevemos, postamos...
  
Meu de(vany)eio vai além. Após a leitura rápida daqueles três conteúdos, me pergunto o quanto e como esta ação de ler, repassar, comentar, querer escrever a respeito, alimentando, com minha história, meus pensamentos e crenças o que foi dito, escrito, criado. Como isso é capaz de mexer com o mundo a cada segundo.  E mais... o que nos leva a diariamente chegar às novidades que nos interessam e nos fazem focar em determinados assuntos em detrimento de outros?

(Pára tudo! Como pode o sistema de ensino ainda estar baseado (SIC) em velhas e ultrapassadas formas de ensinar – se em minutos, todos os dias, podemos conseguir informações com qualquer fonte, para depois mixá-las com pensamentos e opiniões que nos fazem dar saltos em um conhecimento ou estímulo a este?  Hellooowww, pipow, tá mais que na hora de acabar com as carteiras cartesianamente afiladas, de trazer tecnologia pra dentro da sala de aula, tá mais que na hora de mudar o conceito de escola e de práxis do conhecimento.)

Pausa. Menos, Vany, volta ao que você se propôs a escrever: como a gente pode chegar aonde queremos? De verdade?  A retrospectiva ao como cheguei a estas três novidades, apenas hoje, é a chave (ou uma delas, claro).

1.      Convergência de redes: Abro o computador e logo sou avisada via Skype do aniversário do #twigo Marcelo Negrini, a quem entrevistei por conta de um #webexpoforum alguns anos atrás. Vou, então, para o Facebook, onde deixo meu parabéns a ele. Aproveito para dar uma “espiadinha” (ahá!) em sua timeline. E não é que encontro a primeira novidade, #tudodebom?  Foi postado na semana passada, mas é muito bacana o curso que ele recomendou da Social Media Marketing Fast Track - MarketingProfs University http://bit.ly/xdQ7AG.
2.      E-mails #r4ever: tendo lido sobre o curso e pensando em recomendá-lo a um amigo, abro meu gmail pra encaminhar o link, mas, claro, dou antes uma checada básica nos mais de 200 que recebo diariamente - cuja metade, sem sacanagem, vai pra cesta do lixo. É lá que encontro outra novidade, enviada pela turma do Summify, sobre sua compra pelo Twitter. De lá para um twitter do criador, que respondeu a alguns colegas sobre a operação e a pelo menos dois textos de blog a respeito para me informar completamente do fato foram alguns milésimos de segundo (#cazuzafeelings).  Taí o assunto pro Boletim Mosaico Social da semana!


      A terceira novidade entrou também via e-mail, de alguém cuja credibilidade é ilibada, e, por isso, me deixou com a maior pulga atrás da orelha sobre para onde vamos com todas as coisas que lemos?  Trata-se disso aqui: Skyquakes: Warnings From Earth's Destabilizing Core | Before It's News http://bit.ly/x6dvJ9Ainda não sei se resolvo cair de cabeça nessa que parece, a princípio, mais uma das previsões apocalípticas. Como não sou nenhum Nostradamus ou estudiosa de tais previsões... leio com cautela, procurando me manter distante o suficiente para avaliá-la com o pouco de conhecimento de física que tenho. O máximo que me permito concluir é que pode ser... Mas a dúvida permanece, porque sobre esta coisa de o mundo começar a se esfacelar por conta de movimentos magnéticos já apresentados em filmes (por sinal o 2012, quem não viu?), eu realmente não quero pensar... E volto para minhas leituras, estudos sobre #socialmedia, meus textos, podcasts e de(vany)eios menos pesados... afinal, amanhã terá mais notas, e-mails, fotos, posts... pra trocar, avaliar, pensar a respeito, aprender... são tantas emoções (e ações)... E agora, José... penso, qual é a tua praia?




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