sábado, 28 de janeiro de 2012

As 10 profissões + odiadas, + felizes e as + estressantes


O qualitativo sobre o quantitativo

Que o mundo gira e a fila anda todo mundo sabe. Nesta carruagem da vida, desempenhamos vários papéis, entre eles o de profissionais. Com novos títulos e trabalhos surgindo em meio à demanda criada pelas novas tecnologias, o mundo começa a “rankear” as profissões, mas não apenas pelo lado quantitativo – como as que têm mais profissionais ou que promovem mais status e/ou remuneram mais. Parafraseando Titãs, “a gente não quer só dinheiro, a gente quer dinheiro, diversão e arte”.


Hoje, o que importa é o aspecto qualitativo da relação homem/trabalho. Daí saber quais as que trazem mais felicidade, as mais estressantes e as mais odiadas – como fatores decisivos para manter um profissional motivado e feliz é um diferencial cada vez mais buscado e divulgado mundo afora.  Mas, o que se pode concluir ao juntar todas as listas?  Eu saí devanyeando (surprise, surprise!). E você, que conclusões ou pensamentos vai tirar do que segue?

As mais felizes

Existe certa obviedade ao concluir que trabalhos altruístas e criativos são os que propiciam maior felicidade ao ser humano. Há controvérsias. Ainda que isso tenha sido o que mostrou uma pesquisa realizada pela Universidade de Chicago, publicada pela Forbes, ao final do ano passado, acredito que toda sorte de localização deva ser considerada. Porque não adianta você ser altruísta faminto. Esta relação só existe onde estes profissionais são bem remuderados pelos serviços que realizam. Ninguém pode ser feliz sendo bombeiro, mas devendo o aluguel, não?
  1. Clérigos
  2. Bombeiros
  3. Fisioterapeutas
  4. Escritores
  5. Professores de educação especial
  6. Professores
  7. Artistas
  8. Psicólogos
  9. Vendedores de serviços financeiros
  10. Engenheiros de operação

Observação: reparou que nem enfermeiros ou médicos figuraram entre as mais felizes, apesar de muitos médicos se auto-remunerarem muito bem? Por outro lado, fisioterapeutas e psicólogos parecem estar felizes... okay, então!

As mais odiadas

Entre as profissões mais odiadas estão a de uma lista veiculada pela CNBC ainda em agosto – e bastante noticiada aqui e acolá, ao final do ano. Minha leitura disso é a de que em quase seis meses, não houve empresa que aprofundasse o tema apresentando qualquer contraponto.   

Desta vez, a pesquisa foi realizada pela CareerBliss, que traz, entre as dez mais odiadas, algumas das profissões mais valorizadas, de altíssimo grau de responsabilidade e bem pagas.
  1. Diretor de tecnologia da informação
  2. Diretor de vendas e marketing
  3. Gerente de produto
  4. Desenvolvedor web sênior
  5. Especialista técnico
  6. Técnico em eletrônica
  7. Secretário judicial
  8. Analista de suporte técnico
  9. Operador de CNC 
  10. Gerente de marketing

Segundo a pesquisa, a maioria das respostas negativas citou falta de espaço para crescer e de posicionamento da alta direção como fatores mais importantes de sua infelicidade.

Entendido, novamente, mas nada disso serve realmente para que a gente possa fazer um estudo mais aprofundado. O que acontece, por exemplo, quando inserimos o componente de estresse nas listas ou mesmo fora delas? Como fica a felicidade e o ranking? Podemos ser felizes, no geral, no que escolhemos para fazer e garantir nossa sobrevivência.  Mas, diariamente, podemos odiar estar em um determinado trabalho porque ele é extremamente estressante. E agora, José?  

Não encontrei nenhum estudo brasileiro que pudesse avaliar estas “métricas” juntas. Aliás, estudo brasileiro mesmo, encontrei apenas (sem uma pesquisa mais aprofundada) sobre as profissões que as pessoas mais odeiam não por quem está nelas, mas porque avaliaram as outras. 

As mais estressantes

A CareerCast, que anualmente pesquisa as profissões mais estressantes com base em aspectos como viagens, potencial de crescimento, trabalhar em público, prazos apertados, insalubridade e alguns outros, revelou as posições mais estressantes tendo como cenário os Estados Unidos:  
  1. Soldado militar 
  2. Bombeiro
  3. Comandante (avião)
  4. General militar
  5. Policial
  6. Coordenador de evento
  7. Executivo de Relações Públicas (que, nos Estados Unidos, inclui a turma que faz Assessoria de Imprensa)
  8. CEO
  9. Jornalista fotográfico
  10. Motorista de taxi

A realidade na qual a pesquisa foi realizada é bastante diferente de uma em CNTPS. No Brasil, por exemplo, não tivemos um enorme contingente de militares sendo enviados para Iraque e outras fronteiras. Acredito que as profissões ligadas ao alistamento militar sequer seriam citadas, penso.  

Em contrapartida, nem gerente ou diretor de marketing entraram, ainda tendo sido “substituídos” por duas profissões pertencentes ao mesmo departamento: a de RP e a de coordenador de eventos. E aqui, o Diretor de TI nem entrou - quem acabou com o estresse foi o CEO, mesmo. E o que dizer do repórter fotográfico? Será que seu trabalho é mais estressante ainda que o do repórter? Imagino que a categoria correta deveria ser jornalistas profissionais, ou que ambos tivessem que ser listados quase que na mesma posição. Pelo menos, é o que deveria, pelo que se pode constatar do  recentíssimo estudo divulgado pela entidade Repórteres sem Fronteira sobre a liberdade de imprensa estar diretamente ligada ao grau de democracia dos países em que atua.  De novo, só posso considerar que as profissões mais amadas, odiadas, estressantes e seja lá que adjetivo tiverem, devam ser estudadas e apresentadas sob uma ótica mais local. Por fim, surpreendeu-me a classe médica não ter entrado nesta relação. Me parece óbvio, mas, ou não entrevistaram muitos médicos ou... vai entender.
  
Num momento em que o País se apresenta como um dos emergentes mais bem sucedidos no cenário econômico mundial valia a pena levantar as listas locais daqui também e repensar modelos, remunerações, colocações.  Fica a provocação... acho mesmo que o Brasil merecia mais atenção quanto a psique de seus funcionários. Será que somos, profissionalmente, como já se falou de forma geral, um país realmente feliz?  

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A convergência, os e-mails e as previsões sobre o fim do mundo. E agora, José, qual é a sua praia?


Imagina! Chego de férias de onde sequer podia fazer ou receber ligações via celular (sem qualquer estresse sobre abstinência de internet e outros tipos de contatos), e, em apenas 10 minutos de uma rápida corrida pelos e-mails e Facebook me deparo com, pelo menos, três novidades valiosas para um boletim, um texto no blog, comentários...

Percebo o quanto, em segundos, sou capaz de retomar o contato e os posts interrompidos e, ainda mais, o quando torno-me, assim, polinizadora de inform(ações) –  tomando partidos, categorizando-me dentro do vasto espectro de temas e posições que nos fazem pluripartidários (ou não!), ao dividi-las com meus grupos no Facebook, junto a blogueiros, twitteiros, pessoal do Linked In, Skype... (está tudo cada vez mais conectado, #nénão?) e gente com quem troco... Ao  disseminar, divulgar e opinar torno-me agente político que, queiramos (ou não), é resultado inexorável de cada postagem, de cada curtição, de cada comentário.

Mais uma vez, fica óbvia uma recente atualização que fiz do conteúdo de um dos mais conhecidos bordões criados pelo imortal Antoine de Saint-Exupéry.  “Tu de tornas eternamente responsável por aquilo que postas”. E volto a pensar que a paráfrase em si não aconteceu por acaso – permitindo, somente aqui, abrir mais um parêntesis sociológico sobre as necessidades de afeto e compartilhamento de todo ser humano... somos seres sociais, nos responsabilizamos pelas coisas se temos consciência de nossa existência, queremos ser cativados e - também - pelo que falamos, escrevemos, postamos...
  
Meu de(vany)eio vai além. Após a leitura rápida daqueles três conteúdos, me pergunto o quanto e como esta ação de ler, repassar, comentar, querer escrever a respeito, alimentando, com minha história, meus pensamentos e crenças o que foi dito, escrito, criado. Como isso é capaz de mexer com o mundo a cada segundo.  E mais... o que nos leva a diariamente chegar às novidades que nos interessam e nos fazem focar em determinados assuntos em detrimento de outros?

(Pára tudo! Como pode o sistema de ensino ainda estar baseado (SIC) em velhas e ultrapassadas formas de ensinar – se em minutos, todos os dias, podemos conseguir informações com qualquer fonte, para depois mixá-las com pensamentos e opiniões que nos fazem dar saltos em um conhecimento ou estímulo a este?  Hellooowww, pipow, tá mais que na hora de acabar com as carteiras cartesianamente afiladas, de trazer tecnologia pra dentro da sala de aula, tá mais que na hora de mudar o conceito de escola e de práxis do conhecimento.)

Pausa. Menos, Vany, volta ao que você se propôs a escrever: como a gente pode chegar aonde queremos? De verdade?  A retrospectiva ao como cheguei a estas três novidades, apenas hoje, é a chave (ou uma delas, claro).

1.      Convergência de redes: Abro o computador e logo sou avisada via Skype do aniversário do #twigo Marcelo Negrini, a quem entrevistei por conta de um #webexpoforum alguns anos atrás. Vou, então, para o Facebook, onde deixo meu parabéns a ele. Aproveito para dar uma “espiadinha” (ahá!) em sua timeline. E não é que encontro a primeira novidade, #tudodebom?  Foi postado na semana passada, mas é muito bacana o curso que ele recomendou da Social Media Marketing Fast Track - MarketingProfs University http://bit.ly/xdQ7AG.
2.      E-mails #r4ever: tendo lido sobre o curso e pensando em recomendá-lo a um amigo, abro meu gmail pra encaminhar o link, mas, claro, dou antes uma checada básica nos mais de 200 que recebo diariamente - cuja metade, sem sacanagem, vai pra cesta do lixo. É lá que encontro outra novidade, enviada pela turma do Summify, sobre sua compra pelo Twitter. De lá para um twitter do criador, que respondeu a alguns colegas sobre a operação e a pelo menos dois textos de blog a respeito para me informar completamente do fato foram alguns milésimos de segundo (#cazuzafeelings).  Taí o assunto pro Boletim Mosaico Social da semana!


      A terceira novidade entrou também via e-mail, de alguém cuja credibilidade é ilibada, e, por isso, me deixou com a maior pulga atrás da orelha sobre para onde vamos com todas as coisas que lemos?  Trata-se disso aqui: Skyquakes: Warnings From Earth's Destabilizing Core | Before It's News http://bit.ly/x6dvJ9Ainda não sei se resolvo cair de cabeça nessa que parece, a princípio, mais uma das previsões apocalípticas. Como não sou nenhum Nostradamus ou estudiosa de tais previsões... leio com cautela, procurando me manter distante o suficiente para avaliá-la com o pouco de conhecimento de física que tenho. O máximo que me permito concluir é que pode ser... Mas a dúvida permanece, porque sobre esta coisa de o mundo começar a se esfacelar por conta de movimentos magnéticos já apresentados em filmes (por sinal o 2012, quem não viu?), eu realmente não quero pensar... E volto para minhas leituras, estudos sobre #socialmedia, meus textos, podcasts e de(vany)eios menos pesados... afinal, amanhã terá mais notas, e-mails, fotos, posts... pra trocar, avaliar, pensar a respeito, aprender... são tantas emoções (e ações)... E agora, José... penso, qual é a tua praia?