quinta-feira, 2 de maio de 2013

Facebook: porque você precisa descer para o playground e aprender a brincar


O Facebook desponta como maior rede de relacionamentos - via site e dispositivos móveis -  e maior mercado online, deixando no chinelo redes como Twitter e todas as demais.  Em mais um webinário promovido pelo Social Media Today, ouvi dicas de como gerar impacto neste playground, para onde todo mundo tem que descer e aprender as regras para brincar e ser feliz.  Os convidados de hoje foram Zach Mangum, cofundador da GroSocial, Douglas Karr, autor de Corporate Blogging for Dummies e CEO da DK New Media, e Dennis Yu, CEO da BlitzMetrics. A moderação coube a Paul Dunay, Global VP de Marketing da Maxymiser, escritor de cinco livros para Dummies. 
Dennis Yu foi quem realmente fez uma apresentação, mais tarde discutida pelos demais. Quem tuitou, usou a tag #smtlive. Portanto, o que eu não tiver coberto aqui pode ser acessado por lá. 
Entre as métricas bastante interessantes que apresentou, ele disse que 23% do tempo gasto em engajamento via aplicativos móveis é da rede de Mark Zuckerberg, que lidera um ranking seguido pelo Instagram, Gmail, YouTube e outros aplicativos da Google - nada de Twitter ou Linked In, que sequer aparecem entre as cinco primeiras.  
Ainda segundo Yu, visitamos o Facebook via aplicativos ou site uma média de 13,8 vezes por dia, com cada visita durando, pouco mais de  2 minutos. São quase 420 visitas mensais, ou 15 horas por mês gastas somente nas páginas do Facebook, ou seja, é muita coisa para se deixar passar em brancas nuvens. Trocando em miúdos, essas métricas servem para chacoalhar empresários de todos os portes. Se todo mundo desceu para o playground do FB, é bom aprender a brincar lá dentro se seu objetivo é fazer negócios e crescer. Até porque, durante o dia, o uso do Facebook responde por quase metade (varia de 46% a 48%) de todas as atividades sociais de usuários de internet.  Comparados a ele, Twitter e Linked In amargam meros entre 7% e 9% do movimento social (Twitter) e entre 1% e 2% (Linked In). 
Com 15% dos consumidores usando a rede para encontrar negócios locais, o Facebook é um mercado que merece mais do que apenas frases de efeito ou pedidos para Likes. A geração de leads que se transformem em vendas deve ser o foco. O desafio está em oferecer um conteúdo de qualidade e consistente, considerando que o que costuma motivar usuários a dar seus Likes a uma empresa tem a ver com receber descontos (40%), mostrar que simpatiza e apoia a marca (39%), ganhar algo (36%), estar informado (34%), para ter informação atual sobre produtos (34%), para ter informação atual sobre vendas futuras (30%), por entretenimento (29%), acesso a conteúdo exclusivo (25%), porque alguém me recomendou (22%), para saber mais sobre a empresa (21%), para educar sobre alguns tópicos referentes à empresa (13%), para interagir (compartilhar ideias, dar feedbacks etc.) (13%). 
Para Yu, devemos romper organicamente o Edgerank, que suprime 99,8% dos posts do Facebook. Como fazer?  "Publicar anúncios dá um impulso orgânico ao algoritmo da rede, aumentando o engajamento com a marca", ensinou. E existe bastante lugar para crescer, já que 3 em 4 marcas ainda não estão usando os FB ads (77%),  Segundo ele, o trabalho das mídias sociais deve seguir os seguintes passos: 

  1. Processo de geração de conhecimento: ele amplifica o que realmente dá certo em mídias sociais para engajar fãs;
  2. O engajamento: uma vez que os fãs estejam engajados, o objetivo é coletar seus e-mails para aumentar as conversões; 
  3. As conversões: que acontecem quando você, a partir dos dois primeiros, consegue aumentar as visitas ao seu site para aumentar as vendas. 

Estes três passsos devem acontecer em função do aumento do conhecimento sobre a marca, da geração de interesse que você vai criar sobre seu público, que vai desejar comprar seu produto e agir para isso. Se você quiser mais detalhes, aqui tem um post bacana de como aumentar o engajamento no Facebook com promoções.
Porque tudo começa com o crescimento da base de fãs, e isso deve ser algo crescente - que aumenta em cerca de 50% quando há uma ação própria para isso, mas deve manter-se em 7% de crescimento em momentos de pausa. Yu ensinou ainda que o engajamento deve representar cerca de 20% do orçamento ou crescer gradualmente e, claro, que este orçamento será diretamente proporcional à quantidade de fãs que deverão ser impactados por uma ação - que, via de regra, deve gerar conversões, sempre. A figura ao lado mostra o ciclo viral do processo. Os anúncios devem gerar tráfego, aplicativos devem ser direcionados aos usuários engajados e o uso do Analytics deve otimizar os objetivos.  
O assunto não se esgotou aqui, mas acho que dá uma boa pincelada em como você pode pensar em aumentar sua presença social pelo Facebook.  Se você gostou, compartilhe, se você tem dúvidas, comente.  

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