segunda-feira, 20 de maio de 2013

O efeito platô: as oito causas e antídotos para sair do marasmo rumo ao sucesso

Você já ouviu falar em 'efeito platô'?  Trata-se de uma força da natureza e bastante comum na vida da gente. Significa que entramos na zona de conforto, que paramos de crescer em função de uma rotina.  No efeito platô, ainda nos esforcemos mais para alcançar determinados resultados,  parece que não saímos do lugar.  Quem já fez algum tipo de dieta sabe - perde-se muito num primeiro momento, mas depois, parece que a balança persiste em continuar no mesmo lugar, ainda que suemos mais para mudar este status.
Segundo Bob Sullivan eHugh Thompson, autores do recentíssimo livro "O efeito platô,  da mesmice ao sucesso" (tradução livre), são oito os motivos que estão por trás dessa força - conhecê-los pode ajudar-nos a sair do estado de marasmo. 
  1. Imunidade:  acontece quando pessoas, relacionamentos, negócios e mesmo processos físicos tornam-se imunes às mesmas técnicas, approaches e soluções. Pode ser frustrante porque o que funcionou tão bem no passado, simplesmente, não faz o menor efeito hoje.  A solução é usar e abusar da diversidade;  dar uma mexida  nas coisas e ser radical, tentando diferentes formas de lidar com as coisas, técnicas e procedimentos. 
  2. Algoritmo ambicioso:  o conceito é emprestado da matemática. É quando buscamos soluções de curto prazo, atalhos, e ignoramos o processo pelo qual eventualmente deveríamos passar para obter resultados melhores de longo prazo.   A solução para isso está em pensar em estender o horizonte de recompensas.   Algo como estudar para entender e poder usar o que aprendeu a longo prazo e não somente usar fórmulas batidas para passar no vestibular.
  3. Tempo ruim:  pode significar que é hora de dar uma parada básica. É a teoria do ócio criativo. Da mesma forma que o silêncio entre as notas é parte da música, períodos de descanso fazem parte do sucesso.  
  4. Problemas de fluxo: podem ter a ver com dinheiro, mas inclui mau uso do tempo, de fornecedores  ou ferramentas de trabalho .  É preciso contrabalançar usando recursos diferentes dos que você usa, descobrindo pontos de estrangulamento de uma atividade que esteja impactando o todo.
  5. Dados distorcidos: é quando você está baseando suas decisões em medições erradas ou avaliando equivocadamente seu risco. Para isso é importante rever as lentes com as quais você olha para seus processos, negócios ou técnicas.
  6. Distração:  é a inimiga da adaptação e pode te levar direto a um platô. Contra ela o antídoto é a escuta radical, um modo de engajamento ativo em que você fica em sintonia com seu entorno, ouvindo o que ele tem a dizer e se adaptando a ele.
  7. O lento processo da falha: tem a ver com o fato de que podemos não perceber quando uma situação está realmente piorando - seu agravamento acontece de forma mais lenta do que podemos enxergar. Podemos evitar isso ao estabelecer métricas claras de resultados. Assim, dá para saber se estamos progredindo ou se é hora de consertar a rota e seguir em frente.
  8. Por fim, o perfeccionismo - não adianta, o perfeito é inimigo do bom e o desejo de perfeição acaba matando os bons resultados que os começos proporcionam. Aceite que errar faz parte de um lançamento que pode estar em beta, e você poderá consertar algo mais adiante, inclusive com a ajuda de clientes e colaboradores.
O efeito platô nos ensina a perceber que nada dura para sempre, e que é necessário de tempos em tempos rever nossos conceitos, atitudes e procedimentos.  Achei que o assunto era totalmente cabível neste mosaico de temas tratados aqui, e que têm a ver com o lidar com o mundo rápido e exigente em que vivemos especialmente como seres sociais. Você concorda? 

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